Com uma história recente, a moeda digital conta com grande sucesso, mas muitos mistérios. Neste artigo, veremos como surgiu o Bitcoin: sua história, como ocorre o processo de mineração e análise do cenário atual.
Entre as diversas novas tecnologias que surgiram nos últimos anos, temos as criptomoedas, que ganham cada vez mais mercado — entre as mais famosas, temos o Bitcoin, que ficou conhecido por sua grande ascensão.
Afinal, como surgiu o Bitcoin?
Quando surgiu o Bitcoin? No ano de 2008, o usuário Satoshi Nakamoto publicou, em um fórum, o PDF “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”. O conteúdo era sobre uma moeda criptografada que funcionaria de forma descentralizada, facilitando transações e podendo ser utilizada em qualquer lugar do mundo.
Dentro da própria publicação, foi adicionado um manual, que falava em detalhes sobre o funcionamento da cripto e os pilares, resumindo o motivo de sua criação e seus diferenciais.
Em poucas palavras, o Bitcoin é uma rede peer-to-peer, que além de excluir a necessidade de um banco intermediando as atividades, garante maior segurança e agilidade nas transações, impossibilita que a mesma moeda seja enviada mais de uma vez (evitando possíveis fraudes) e permite o anonimato dos usuários. Além disso, a cripto também permite a mineração de novas moedas, através do algoritmo chamado de “Prova de Trabalho”.
A história do Bitcoin começou no fórum?
Por mais que muitos pensem que o Bitcoin foi o projeto que deu início aos criptoativos, a história realmente iniciou no final da década de 1980, quando um programador chamado David Chaum apresentou um artigo falando sobre a possibilidade de moedas criptografadas.
Anos depois, em 1989, Chaum fundou a DigiCash, que surgia com a intenção de implementar as moedas digitais, algo que foi aceito por grandes empresas. Porém, a adoção inicial não foi o suficiente e o projeto não se manteve por muito tempo e, em 1998, decretou falência e pediu concordata (ato firmado entre empresas e credores para quitação de dívidas).
Mesmo com o projeto não dando certo, David é conhecido como pioneiro das criptomoedas e seus estudos são usados como base para o que vemos hoje.
Quem é o criador do Bitcoin?
Essa indagação deixa muita gente confusa a mais de uma década. Afinal quem criou o Bitcoin?
Satoshi Nakamoto é um nome fictício, utilizado apenas dentro de alguns sites da internet. Desde quando surgiu o Bitcoin até hoje, não se sabe quem foi o real responsável pela criação do criptoativo mais valioso do mercado.
Muitas histórias tentam chegar ao responsável pelo Bitcoin e até mesmo pessoas se dizem o verdadeiro criador, mas nada oficialmente comprovado. A realidade é que podemos até mesmo ter uma empresa por trás ou mais de um responsável pela criação da maior cripto que conhecemos.
Outro mistério é o porquê da não exposição, já que se trata de um grande projeto, que provavelmente demandou grande tempo. Alguns acreditam que seja para manter a descentralização da moeda, já outros pensam que fica apenas por conta da segurança do próprio criador.
Uma moeda finita
Por mais que muitos acreditem que durante o processo de mineração a moeda é criada, a realidade é que o responsável pelo Bitcoin limitou uma quantidade específica, o que pode garantir ainda mais sua valoração.
Dentro do manual, Satoshi Nakamoto informa que as criptos possuem uma quantidade limitada de 21 milhões de unidades, que precisam ser “encontradas” até o ano de 2140. Registros mostram que um total de 18,8 milhões de blockchain foram mineradas, sendo que parte acabou tendo seu arquivo perdido.
Após a mineração de uma moeda digital, o responsável pode guardá-la de diversas formas, podendo ser dentro de um pendrive ou até mesmo em uma carteira feita para isso. Devido a esse fato, alguns usuários relatam ter perdido ou jogado fora uma quantia de BTC (sigla para Bitcoin) que possuíam, deixando que o número total da cripto seja ainda menor.
Com esse número finito, os criptoativos podem seguir como um bem muito valioso.
É um bom investimento?
Criptoativos estão em um momento de ascensão, trazendo grandes lucros a diversos investidores e abrindo espaço para novos mercados, como o caso das NFTs – tokens não fungíveis que garantem que determinado ativo digital possa ser negociado.
Ainda é cedo para garantir que esse crescimento seguirá a longo prazo, entretanto, são ativos que precisam estar na carteira de quem busca bons investimentos.
Contudo, assim como qualquer investimento, é importante analisar o mercado como um todo e verificar as melhores oportunidades, tendo em mente que se trata de algo novo no mercado.
A história dos Criptoativos está apenas começando
Assim como surgiu o Bitcoin e teve um crescimento inimaginável, diversas outras criptomoedas viram essa ascensão e foram criadas. Também é de esperar que esse número tende a seguir crescendo.
Só no primeiro semestre de 2021, tivemos o registro de mais de 2 mil novas criptomoedas, algo que fortalece o mercado.
Mesmo que nem todos os criptoativos se destaquem e ganhem espaço no mercado, esses números mostram que as criptomoedas podem ser o futuro da economia mundial. E que a força econômica não estará nas mãos de apenas um banco ou país e, sim, em moedas descentralizadas, que permitem transações em segundos, independentemente do local que cada usuário esteja.
Confira também sobre como surgiu a Internet
Por fim, ainda que o futuro não seja exatamente com as transferências de criptoativos como conhecemos hoje, a tecnologia utilizada em cada blockchain certamente já representa o salto tecnológico que precisávamos para facilitar ainda mais as transações financeiras pelo globo. E se você ainda não entende muito sobre o mundo dos criptoativos, existem alguns livros sobre criptomoedas que vão te ajudar a compreender melhor.